terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Praça Digital

Criador: Vinícius Costa
A Praça Franklin Roosevelt foi inaugurada em 1970. No início, eram poucas árvores, apenas muros e concre­to numa área de 30 mil metros, o que fazia o local ser pouco movimentado e inseguro. Por muito tempo a Praça Roosevelt foi deixada de lado, e apenas em meados de 2000 ela voltou a ser pauta da administração pública municipal.

Mas hoje, o local ainda sofre com buracos nas calçadas, obras inacabadas, falta de iluminação e sinalização, e principalmen­te falta de segurança. Isso, apesar do seu entorno ter sido revigorado com a instalação de companhias de teatros, como o do grupo Os Satyros, em 2000. Atualmente, também funcionam ao lado da Praça o Studio 184, o Teatro do Ator e o Espaço Parlapatões. A imponente Igreja Nossa Senhora da Consolação é outro destaque da Roosevelt.

Um projeto de reforma da Praça, que previa a demolição do polígono de concreto construído que abrigava um batalhão da Polícia Militar, um supermercado e outros equipamentos públi­cos, foi rejeitado pela população, que alegou que “o pentágono é o único teatro grego a céu aberto da cidade e ele já faz parte da nossa história cultural e de vida. Não se derruba uma casa porque há goteiras. O custo social da demolição será alto demais e não resolverá os problemas que todas as praças enfrentam por falta de políticas públicas consistentes e duradouras”.

Sintonia Jovem

Criador: Victor Alexandre
A juventude é hoje, no Brasil, tema central da agenda política, dos debates acadêmicos, da mídia em geral. Essa centralidade é justificada, via de regra, com dois argumentos. Primeiro, o estatístico: os números apontam que os jovens nunca foram e nunca mais serão tantos como hoje. “No ano de 2005, a população na faixa etária de 15 a 24 anos alcançou 35,1 milhões de pessoas, o que representou 19% do total da população brasileira” (Pochmann, 2007). Segundo, por razões de segurança: os jovens são geralmente os protagonistas dos episódios de violência relatados pela mídia, seja no papel de vitimas, seja no de agressores.

Mas há outras razões que motivam o interesse por esse segmento da população. A juventude é comumente considerada “o futuro da nação”. Vivemos, hoje, “tempos sombrios”, como diria Hannah Arendt. A globalização parece ter varrido os paradigmas éticos e da convivência humana centrados na construção do Estado-nação, pilar da sociedade ocidental. O aquecimento global tornou-se uma percepção cotidiana, além de uma certeza científica, trazendo toda uma série de prognósticos mais ou menos aniquiladores sobre a sobrevivência no planeta. O crescimento planetário dos índices de desigualdade e de pobreza, as conseqüências da reestruturação produtiva sobre a organização do trabalho e as oportunidades de emprego e renda e as expectativas frustradas de mobilidade e ascensão social através do acesso à educação são outros fatores que tornaram, no mínimo, ingênua a confiança no progresso que alimentou, na modernidade, o ânimo das histórias coletivas e pessoais. Pais, educadores, cidadãos se perguntam: qual é o futuro possível, hoje, para esses jovens?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O Melhor do Clipping

Criador: Vinícius Costa
A mídia brasileira sempre foi parceira da Fundação Padre Anchieta, dedicando espaço editorial relevante para a iniciativa e programas de suas emissoras de rádio e TV.

Em 2008 não foi diferente. Jornais, revistas, sites, blogs e outras emissoras deram espaço para nossas iniciativas e desse modo, reforçamos a imagem construída ao longo de décadas de atuação junto à sociedade brasileira, parceiros e anunciantes.

Numericamente falando, aparecemos na imprensa em forma de matérias, notas, destaques, entrevistas, editoriais e citações por cerca de 8.500 vezes, até o dia 30 de novembro. E para atestar a qualidade com que fomos tratados, selecionamos o melhor da cobertura da mídia sobre os assuntos que foram pautados ao longo do ano.